sexta-feira, dezembro 18, 2009

MAIS DO BATOTEIRO MOR

O ditado "atràs de mim virá quem melhor que eu fará" aplica-se a 100% a este batoteiro.
Platini no sua melhor mostra de senilidade.
Pena que o futebol esteja nas mãos de individuos como este.
VJ

Sessão espírita
HUGO SOUSA

Ainda bem que as sentenças de Platini não matam ninguém, a não ser de
riso, porque, considerando o seu sentido alternativo de justiça, o
mais certo é que passasse os dias em sessões espíritas a tentar
ressuscitar as vítimas. Ontem, Platini resolveu dizer que agora sabe
que o FC Porto não é batoteiro; que o caso estava enterrado.
Acreditando que foi bem citado, disse uma coisa mais extraordinária
ainda: "Parámos as investigações e não sabemos mais." Ora, mediante a
conclusão a que chegou, apetece perguntar: se não sabe mais do que
sabia antes, como explicará ele a cruzada contra os portistas que
liderou há uns meses? A mania dos justiceiros que se substituem à
justiça tem destas precipitações. Das duas uma: ou a mudança de
posição é encarada como um habilidoso número de contorcionismo ou,
então, o presidente da UEFA orienta-se por um código penal curioso,
segundo o qual todos são culpados até que lhe apeteça concluir o
contrário. Será?


OU

Platini e a mão de Henry: «Não sou francês, sou suíço»

Presidente da UEFA defende mais olhos no campo, e não mais tecnologia

Michel Platini desvaloriza a polémica qualificação da França para o
Mundial 2010, alcançada com um golo ilegal frente à Rep. Irlanda, no
«playoff». Henry assistiu Gallas com a mão, mas o presidente da UEFA
diz que o assunto o abrange apenas pelo cargo que ocupa, e não pela
sua nacionalidade (francesa).

«Não sou francês, sou presidente da UEFA. Sou suíço», respondeu
Platini de forma irónica, em entrevista à agência Lusa. «Não tenho
qualquer sentimento sobre isso. Sinto-me embaraçado pelo árbitro, não
pelo jogo. O problema foi que o árbitro não viu. No meu tempo, se isso
acontecesse, só eu e o guarda-redes sabíamos, agora toda a gente sabe.
Perdi muitos jogos por erros da arbitragem e ganhei outros pelo mesmo
motive», acrescentou.

O lance reavivou a discussão em torno das novas tecnologias, mas
Platini continua a defender outras opções. «Estou a fazer o meu melhor
para colocar mais olhos a ajuizar o jogo», disse o presidente da UEFA,
que prefere aplicar de forma diferente as verbas que seriam investidas
em novas tecnologias: «Prefiro canalizar esse dinheiro para os jovens
jogarem futebol.»

Presente no Funchal, onde se realiza uma reunião do Comité Executivo
da UEFA, Platini revelou ainda que a implementação do «financial fair
play» foi pedida pelos próprios líderes dos clubes. «Foram os
proprietários, e não os directores-executivos, dos grandes clubes que
me pediram para avançar com este projecto, porque são eles que não
querem gastar mais do que as receitas que geram», disse o francês.
«Queres ajudar os clubes e não matá-los», acrescentou.

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