segunda-feira, dezembro 24, 2007

FESTAS FELIZES



Para todos os meus Amigos e Familiares e não só, desejo UM BOM NATAL e UM ANO 2008, MUITO FELIZ E COM TUDO DE BOM
VJ

PODIA SER MELHOR

Mais uma vez, perdemos pontos.

Não se pode dizer que não tivemos oportunidades, não podemos dizer que o Nacional tem uma boa equipa, porque não tem e pondo na balança as oportunidades das duas equipas o FCP ganhava de longe, mas o futebol é assim mesmo e por isso viemos da Madeira com zero pontos.

Merecemos?

É muito subjectivo, mas eles marcaram e nós não e acredito que com Postiga e Mariano na equipa dificilmente ganharemos.

Cabe ao Jesualdo acabar com estas situações.

VJ

quinta-feira, dezembro 20, 2007

FINALMENTE

Depois de uma ausência no Dragão de cinco jogos, finalmente no passado sábado fui matar saudades.

E em boa hora fui ver o jogo a equipa resolveu brindar o meu regresso com uma exibição que há muito eu não via, posso dizer mesmo uma exibição de luxo.

Hoje poderei dizer que é difícil dizer que alguém jogou mal, posso dizer mesmo que a primeira parte do jogo FC do Porto-Guimarães foi de primeira categoria, daqueles que dificilmente se vê actualmente nos Estádios portugueses.

Fiquei satisfeito, primeiro porque calamos o Treinador do Guimarães, segundo o Alan engoliu o que disse e já sabe que terá de fazer mais do que o que fez para voltar ao Dragão e depois e talvez o mais importante toda a equipa jogou e fez jogar e concerteza que jogaria melhor se lá estivesse o Fucile.

Finalmente o Helton, mereceu a confiança que nele depositaram os adeptos salvou a equipa de uma ou duas situações desconfortáveis, Bosingwa embora ainda com tiques está a subir de rendimento, contrariamente a Raul Meireles que tem vindo a descer na sua forma, mais devido à sobrecarga de jogos.

No entanto no seu conjunto a equipa rola, toda lubrificadinha, Jesualdo Ferreira brindou-nos no passado fim de semana com um jogo de alta categoria a lamentar as oportunidades perdidas.

A continuar assim lá para Fevereiro de 2008, já somos campeões.

vj

terça-feira, dezembro 04, 2007

FAÇO DAS PALAVRAS DE MST MINHAS

Podia falar do grande jogo, mas encontrei o artigo de Miguel Sousa Tavares, publicado na correia de transmissão dos Lampiões e transcrevo parte que diz respeito aos Portistas.


E à 12.ª jornada, Sporting e Benfica resolveram entregar de vez o campeonato ao FC Porto e ficarem a discutir entre si o segundo lugar. Agora, tudo está nas mãos dos azuis e, por isso, o único mal que lhes pode suceder é convencerem-se que, daqui até final, é apenas um passeio.

O FC Porto não pode baixar a guarda, mas apenas por razões próprias e não pelo perigo alheio.

Porque, como já aqui o disse várias vezes e como ainda na semana decorrida se viu em Liverpool e na Luz, a equipa não tem segunda linha.

As razões pelas quais de há já muitos anos para cá se vem repetindo esta situação de o FC Porto descolar precocemente dos seus dois rivais não são conjunturais e justificariam uma análise profunda. As «crises» de Benfica e Sporting vêm de trás e têm razões fundas e o motivo para a sua persistência, em minha opinião, tem que ver justamente com o facto de nunca serem assumidas como tal e, portanto, nunca se procurarem as causas verdadeiras. Ambos cometeram tremendos erros de gestão e de «cultura» e ambos os procuraram esconder atrás de «apitos dourados», sistemáticas queixas das arbitragens, pseudo-combates a uma coisa que baptizaram de «sistema», e por aí fora. E assim foram lançando fumo para os olhos dos crédulos e dos fanáticos, evitando que o juízo comum extraísse as conclusões lógicas de factos tão evidentes como o de o FC Porto ser sistematicamente o único dos três grandes que se bate na Europa muitas vezes de igual para igual com os tubarões financeiros do «Velho Continente». Se ele é o único dos grandes capaz de competir ao mais alto nível europeu com vontade, determinação e classe, por que estranha razão não seria igualmente o campeão habitual de Portugal?

Mas, enfim, cada um sabe de si, mesmo que se prefira o caminho da vaidade e da ilusão ao de enfrentar a realidade.

2Não me lembro de um Benfica-FC Porto tão consensual e tão pacífico de controvérsias. A demonstração de poder e de superioridade que o FC Porto deu na Luz foi uma espécie de duche escocês que se abateu sobre os benfiquistas de todos os meios, de todas as idades, de todos os lados. Não encontrei ainda um único benfiquista capaz de contestar a justiça da vitória azul e branca. Encontrei, sim, foi uma profunda depressão instalada entre benfiquistas e sportinguistas, na justa medida em que se viram resignados a reconhecer a grande distância que ainda existe entre o seu futebol e as suas pretensões e a realidade chamada FC Porto.
Corrigidos alguns erros de «casting» evidentes em Liverpool, o FC Porto desceu à Luz com uma determinação e uma autoridade tais que parecia estar a executar um plano cientifico, estudado ao pormenor, de como vencer o jogo sem espinhas. Não houve desequilíbrio evidente em posse de bola, iniciativas de ataque ou oportunidades de golo. Mas houve uma diferença abissal entre a qualidade do futebol jogado, a atitude de conquista e os valores individuais. Numa palavra, aquilo que Pedroto imortalizou como «o estofo de campeão». O FC Porto mostrou que o tinha e o Benfica que não.

Quaresma foi genial no golo da vitória e não só, mostrando uma vez mais porque é que aos génios tem de ser reconhecido, de vez em quando, o direito à desinspiração; Lisandro foi o melhor em campo, um gigante atrás, à frente, aos lados; Lucho, jogador de grandes jogos, esteve imperial; Paulo Assunção foi a formiga que trabalha para as cigarras, sem descanso nem exibicionismo; Pedro Emanuel foi estóico e firme, num dia em que estranhamente quem oscilou foi Bruno Alves; Helton ofereceu um golo, com mais uma saída em falso, mas depois teve duas boas defesas a guardar a vitória; Fucile e Bosingwa chegaram tranquilamente para as encomendas, Meireles foi regular e Tarik, enquanto pôde, ajudou a lançar o pânico na defesa do Benfica. No todo, foram uma equipa a sério, «competente», como gostam de dizer os treinadores, determinada até chegar ao golo, inabalável a defendê-lo. Deixaram atrás de si, no relvado da Luz e perante 60 mil pessoas, um rasto de temor e respeito que tão cedo não se desvanecerá

VJ

AS INJUSTIÇAS DESTE PAIS

Marques Mendes-Novo Pensionista

Aos 50 anos, com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais.

Um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.

Até quando vamos suportar toda esta cáfila de parasitas, que desavergonhadamente espoliam e esgotam o sustentáculo da nação, que é a classe média?

Mais uma que recebi e que me enoja.

VJ

sábado, dezembro 01, 2007

VOLTEI COM OS MEUS BITAITES

Depois de um internamento e de outros problemas de doença, eu volto para dar mais uns bitaites.

No aspecto político vamos mal, com a intenção de melhorar as finanças deste País o governo tem feito um sacanço aos nossos bolsos e nem por isso a situação está a melhorar.

Quando vejo noticias sobre as estatisticas e se diz que o PS está no limiar da maioria eu pergunto a mim mesmo se li bem ou se os portugueses estão loucos.

Na saude os hospitais publicos estão cada vez mais velhos e deteriorados e cheios de bactérias, salvam-se alguns médicos de qualidade, assim como profissionais de enfermagem, mas agora uma novidade quem ficar internado tem de pagar uma parte.

No emprego, cada vez há mais desemprego, aposta-se nos velhos e mandam-se os novos para fora do país, para que assim os politicos parasitas não se sintam confrontados e postos em causa.

Ao contrário o parasita Vitor Constâncio manda o governo manter os impostos, no entanto recebe carros topo de gama e aumentos de ordenado principescos, os politicos reformam-se e mantêm as mamas no governo ou nas administrações das empresas publicas, ganhando dois ou mais ordenados. Socrates não gosta de ser vaiado, então manda prender os descontentes ou processa-os, limitando o direito de opinião, só visto nos tempos de Salazar e Marcelo.

O SIS (policia politica de Socrates) está muito próxima da extinta PIDE-DGS e sinceramente nunca pensei que isso acontecesse num governo do PS, será que eu estive sempre enganado ou será que as infiltrações de elementos anti-democráticos no partido fizeram com que o partido virasse á direita conservadora?

Agora com os Socialistas de esquerda a desaparecerem, lamentavelmente a direita tomou conta dos comandos do partido mais humano, mais protector da classe trabalhadora e mais justo do país e lamentavelmente vemos o governo e o próprio partido a ficar cheio de independentes de meia tigela a mandar neste nosso Portugal.

Quanto a segurança, está tudo dito, deixam-se os marginais á vontade e reprime-se os honestos, a policia comporta-se de uma forma negativa, fazendo vista grossa a situações condenáveis, os portugueses não se sentem seguros com as policias que temos porque são mal pagos? Porque são incompetentes? Porque são corruptos? Mas afinal quais os critérios de escolha para entrar na policia em Portugal? Quam são os formadores de policias, que competência têm?

Bem Portugal está na cauda da Europa comunitária e a culpa não é dos que trabalham é sim dos parasitas que dizendo que nos governam, vão enganando-nos.

Espero que este povo possa ao contrário da publicidade do governo que diz estar no limiar da maioria, castigue de uma vez por todas aqueles que nos roubam em todos os aspectos.



VJ

terça-feira, outubro 16, 2007

ENTRE HAMILTOM E ALONSO EU PREFIRO KIMI












No próximo fim de semana vamos por fim poder ver quem vai ser campeão do Mundo de F1.

A Ferrari já é campeã de construtores, em virtude do escandalo provocado pela McLaren ao envolver-se na pulhice da espionagem à equipa Ferrari.
Quem será campeão é o que neste momento se pergunta, havendo 3 hipóteses embora eu acredite sòmente em 2.

Hamilton e Alonso são mais que candidatos, mas na hipotese de os dois pilotos desistirem ou não pontuarem e o Kimi vencer aparece um novo campeão, vamos esperar pelo grande prémio do Brasil para aí conferirmos os resultados e festejarmos ou não.

Até lá, vamos mantendo a esperança em Kimi.

VJ

GRANDE VITÓRIA DE MENEZES




Já aqui referi que vou ter pena de se um dia perder o Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, agora que ganhou o lugar de Presidente do Partido Social Democrático.

Foi uma boa aposta dos militantes do PSD e julgo mesmo que não se vão arrepender pois o HOMEM é um vencedor.

Na altura eu que sou Socialista anti-Socrates, vou ponderar pela primeira vez na minha vida por quem irei votar ou se pelo contrário não voto nem num nem noutro, o tempo o dirá.
Parabéns Presidente

ACADÉMICA - F.C. DO PORTO












0 - 1





Mais uma vez não foi um jogo por aí além, muitas perdidas, acabando por ganhar com um golo de penalidade, não é que a vitória valha menos, mas depois de terminar o jogo, os adeptos não compreendem como a melhor equipa portuguesa comsegue perder tantos golos.

A Académica é uma equipa simpática, bem organizada e julgo que com Domingos Paciência como treinador vai concerteza fazer maravilhas, atrevo-me a dizer que é equipa para ficar pelo meio da tabela e fazer algumas feridas em alguns jogos.

A equipa jogou o suficiente para não deixar a AAC ser perigosa e para manter o resultado que diga-se de passagem foi importante para aquilo que o FCP pretende.

Continuo a gostar de Stepanov, Bruno Alves, Fucile, Tarik e Lisandro.

VJ

FCP - BFC











2 - 0




Quam tem ido ao Dragão para ver o FCP jogar, fica contente porque o Clube ganha, mas triste pelas exibições, começo realmente a duvidar das capacidades de Jesualdo Ferreira, mas estando a ganhar que argumentos posso encontrar para não o querer como treinador?

Atrevo-me a dizer que o FCP não encantou, mas nem tudo é mau, a equipa tem alguns jogadores já em boa forma, outros assim, assim e outros que devido ao seu vedetismo deviam coçar o banco dos suplentes.

Ninguém duvida da classe de Quaresma e eu muito menos, gosto de o ver jogar, mas quando começa com os individualismos estraga tudo. É evidente que tem marcado golos e muita das vezes de forma clara, golos com bastante técnica, mas depois acaba por estragar tudo.

No jogo com o Boavista, deduzi que esta equipa não tem jogadores, não tem treinador e muito menos presidente, é uma equipa á deriva e à qual eu auguro o pior, por aquilo que tenho visto deles, não me surpreendo que no fim do campeonato eles desçam de divisão.
Encantaram-me como sempre Bruno Alves, Stepanov, Raul Meireles, Tarik e Lisandro.

Gostei de ver Paulo Assunção e Lucho.

Não gostei de ver Helton e Bosingwa, julgo que desde que foram ás selecções dos seus paises vieram com tiques de vedetismo a agora quem quiser que os ature.

Os restantes andaram a ver os minutos a passar.

VJ




terça-feira, setembro 25, 2007

OS SAPOS DO PSD

Bem, a máquina do PSD está toda a funcionar no sentido que o baixinho ganhe mais uma vez a presidência do grande partido que é o PSD.
O saudoso Sá Carneiro era também beixinho, mas era bastante inteligente, contráriamente ao actual presidente que pelo que me parece é bastante incompetente e é pena que os militantes de cupula não o queiram substituir por um homem como Menezes.
Por mim tudo bem, embora gostasse de uma oposição forte ao governo incompetente de Sócrates, mas decididamente o PSD não quer ser governo, porque não tem nos seus quadros militantes competentes para formar governo e sem isso o povo não lhe dá confiança.
Por mim tudo bem, assim não perdemos aqui em Gaia um bom presidente de Câmara, o unico que me fez mudar o meu sentido de voto.
Por mim tudo bem, porque vou continuar a votar em Menezes nas Autarquicas e no PS vou abster-me para o governo enquanto não encontrarem um primeiro ministro e ministros que saibam governar sem prejudicar aqueles que o são sistematicamente.
VJ

OS BRANQUEAMENTOS



Nenhuma das intercepções telefónicas feitas pela Polícia Judiciária, a partir do telemóvel de Luís Arouca, antigo reitor da Universidade Independente, em que são mantidas conversas com José Sócrates e com o ex-professor deste, António José Morais, foi transcrita para os autos do inquérito judicial feito à conclusão da licenciatura do primeiro-ministro, e arquivado em Julho pelo Ministério Público.
Uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa negou a sua validação e, consequentemente, ordenou a destruição das gravações, alegando que estas não haviam sido sujeitas, dentro do prazo previsto por lei, a um controlo por um juiz de direito.As escutas em causa iniciaram-se a 15 de Março de 2007, após o PÚBLICO ter questionado pela primeira vez o gabinete do primeiro-ministro sobre o seu dossier de aluno na Independente. E cobrem ainda os dias que se seguiram à publicação dos primeiros artigos sobre o assunto, a 22 de Março. A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, escolhida pelo procurador-geral da República para conduzir a investigação relativa ao diploma de José Sócrates, na resposta ao despacho da juíza do TIC (cuja assinatura, nos autos, é irreconhecível), critica esta decisão, mas opta por não recorrer oficialmente dela. Cândida Almeida pedira apenas a transcrição e validação de três das 16 sessões telefónicas que ouviu. Todas estas escutas haviam sido transferidas, em suporte digital, a partir de um inquérito em curso no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, que envolve a administração da UnI - e no âmbito do qual o ex-director da instituição, Rui Verde, se encontra detido e o ex-reitor, Luís Arouca, fora constituído arguido. Estas escutas haviam já sido fiscalizadas e seleccionadas por um juiz de instrução criminal, mas para esta investigação específica.Numa carta enviada à juíza do TIC, de acordo com os autos do processo - consultado durante a semana passada pelo PÚBLICO -, Cândida Almeida argumenta que a sua decisão é tanto mais incompreensível quanto as três intercepções telefónicas que pretendia ver transcritas permitiam "reforçar" a opção de arquivamento do processo, demonstrando a "total boa-fé de José Sócrates na tramitação da obtenção da sua licenciatura". Nos autos do processo consta uma grelha (ver texto nesta página) com todas as sessões telefónicas que a procuradora do DIAP, Fernanda Pêgo, que tem a cargo o processo relativo à gestão da UnI, entendeu que podiam servir ao inquérito sobre o diploma de José Sócrates - depois de Cândida Almeida lhe ter solicitado "toda a documentação" e "todos os elementos com ele relacionados", nomeadamente essas escutas.Dessa grelha decorre que oito dos 16 telefonemas foram da iniciativa do primeiro-ministro, entre os dias 15 e 26 de Março. Há ainda quatro contactos entre Arouca e António José Morais, no mesmo período, e um outro para um responsável do Ministério da Educação, Carlos Rodrigues, subdirector da Direcção-Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação e ex-docente na UnI.O teor da maioria dos contactos, apurou o PÚBLICO, são conversas entre José Sócrates e Luís Arouca sobre as respostas a dar ao PÚBLICO, na sequência da investigação que este jornal estava a fazer; mas também entre Luís Arouca e António José Morais, que deu quatro das cinco cadeiras com que o primeiro-ministro concluiu o curso na Independente. António José Morais pertencera ao gabinete de Armando Vara, quando este fez parte do Governo de António Guterres, e foi director-geral do Gabinete de Infra-estruturas e Equipamentos do MAI, já durante o actual Governo PS. Apesar de sempre ter negado ter uma relação pessoal com José Sócrates, este militante do PS trata o primeiro-ministro por "Zé".Cândida Almeida decidiu-se pelo arquivamento do inquérito, em Julho passado, imputando a responsabilidade de todas as falhas decorrentes do processo de licenciatura de José Sócrates à UnI. E concluindo que o primeiro-ministro não teve "qualquer tratamento de favor", "em detrimento dos restantes candidatos à licenciatura, em igualdade de circunstâncias académicas".


in O Publico


Talvez um dia se saiba toda a verdade, para já o primeiro ministro é Engenheiro.


VJ

segunda-feira, setembro 24, 2007

PAÇOS DE FERREIRA - FUTEBOL CLUBE DO PORTO







0 - 2
Depois de uma semana cansativa motivado pela Liga dos Campeões, a necessidade de ver o que se ia passar era um dos motivos que nos levavam a querer ver o jogo.
O problema dos jogadores de Jesualdo, não era fisico é talvez de banco, mas ontem Jesualdo Ferreira mandou todos os seus jogadores vestirem o fato de macaco, para assim poderem fazer frente a um provável terramoto provocado pelo Paços de Ferreira.
Embora não dominando o jogo, até porque o Paços não deixava, tal era a sua atitude, o FCP foi abrindo o livro e as cosas melhoraram substancialmente mas, não se podendo dizer que era um futebol vistoso, mas sim prático e de pressão sistemático.
Não estou de acordo com o treinador do Paços quando diz que o arbitro favoreceu o FCP, até porque iso não aconteceu, aliás o treinador José Mota vai-nos habituando a que quando perde a culpa é sempre do arbitro, mas felizmente este jogo foi ganho com muito suor e o resultado é bonito porque foi valorizado por ambas as equipas.
Desta vez Bosingwa embora ainda com deficiências já foi mostrando outra atitude, quanto a Quaresma enquanto quis ser individualista, nada fez, quando vestiu o fato macaco começou a desbobinar o seu futebol, embora de vez enquando se tenha esquecido que é um craque.
Lisandro no seu melhor, dois bonitos golos de técnica e oportunismo.
VJ

A LIGA DOS CAMPEÕES




1 - 1
O FCP costuma dar-se bem com as equipas inglesas, por isso o jogo era esperado com ansiedade
para se saber o que ia acontecer.
O inicio foi muito bom e o golo marcado, ainde que de penaltie era merecido, até aí o Liverpool não teve argumentos para fazer o que quer que fosse que os levasse á vitória e o FCP tinha pelo contrário mostrado que estava em alta e decidido a ganhar.
Depois do primeiro golo a equipa do FC do Porto, quis guardar o resultado e logo depois de ter marcado, sofreu também um golo do adversário.
A equipa nunca mais se encontrou, mentiria se dissesse que o Liverpool era uma equipa de caca, mas notava-se que estavam receosos, não jogaram aquilo que eu vejo todas as semanas na TV, o tempo foi-se passando e Jesualdo Ferreira ia dando indicações que estava satisfeito r não arriscou, seguindo-se do dito popular "mais vale um pássaro na mão que 3 a voar.
Jogo só com 20 minutos de história, o resto foi tuo para esquecer e posso dizer que Benitez foi para Inglaterra todo satisfeito.
O golo do Liverpool sai de um erro da defesa, mais concretamente João Paulo e não havia mais nada a fazer.
De resto a equipa vai dando indicações de que está a melhorar, embora essas melhoras sejam muito lentas, com Bosingwa a não fugir ao normal a que nos tem habituado ultimamente e Quaresma demasiadamente individualista, de resto iguais a si mesmos, quanto ao Nuno não foi o culpado do golo, continua a jogar bem, embora notando-se as dificiências hbituais e a que ele nos foi habituando, mas não é por ele que eu tenho saudades do Helton.
Para mim o melhor continua a ser Lisandro Lopez.
VJ

OS INTOCÁVEIS

A Polícia Judiciária (PJ) queria prosseguir a investigação do designado caso Mantorras, em que eram visados o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e os empresários Jorge Manuel Mendes e Paulo Barbosa, mas o Ministério Público de Lisboa optou por arquivar o caso sem atender a uma proposta de quebra de sigilo bancário de duas contas sedeadas em paraísos fiscais. Em causa estava a averiguação da identidade dos verdadeiros beneficiários de cerca de 750 mil euros provenientes da venda, ao Alverca, de 50% do passe do futebolista que ainda eram propriedade da empresa de Jorge Manuel Mendes. Esta foi uma das divergências implícitas entre a PJ e o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do MP de Lisboa, liderado pela procuradora Maria José Morgado. Outra foi a circunstância de, no despacho final do processo, datado de 6 de Setembro, o MP apenas ter apreciado o eventual crime de participação económica em negócio enquanto a PJ catalogou a investigação em redor também do ilícito de peculato e eventual fraude fiscal. De acordo com informações recolhidas pelo JN, a PJ estava a averiguar todos os fluxos financeiros decorrentes dos direitos sobre o passe do jogador angolano - sobre o qual, recorde-se, houve a suspeita de que Vieira se teria apropriado de parte das verbas, por ter sido dono de 60% do passe e ter tido intervenção no negócio enquanto líder do Alverca e gestor do Benfica - e deparou-se com uma declaração falsa por parte de Jorge Manuel Mendes, que seria descoberta após o levantamento do sigilo bancário de uma conta das ilhas Caimão da "off-shore" "Almond". Por 50% do passe de Mantorras, este empresário recebeu 1,6 milhões de euros e desse dinheiro transferiu 750 mil euros para a referida Almond. De seguida, fez constar na contabilidade da PGD, a sua empresa portuguesa localizada em Coimbra, que essa verba seria para pagar a um empresário do Paraguai de nome Francisco Ocampo, com vista à aquisição de parte dos direitos de dois jogadores paraguaios. Acontece que, depois destas declarações de Mendes no processo, o sigilo bancário da conta da Almond nas ilhas Caimão foi levantado e a PJ descobriu que os titulares da conta eram o próprio empresário e a mulher e não qualquer emissário do Paraguai. Confrontado pela PJ com esta descoberta da investigação, Jorge Manuel Mendes remeteu-se ao silêncio. No mesmo procedimento de quebra de sigilo, os investigadores detectaram que os 750 mil euros foram desdobrados em duas tranches de 324 mil euros que seriam transferidas para contas de duas outras sociedades de paraísos fiscais a Minshall Management Inc. e a Hervey Management Ltd. As contas destas duas entidades estavam sedeadas em Caimão e na Zona Franca da Madeira. Razão pela qual a PJ sugeriu nova quebra de sigilo, a fim de conhecer os verdadeiros beneficiários do dinheiro e eventualmente confirmar se seriam Jorge Manuel Mendes e um sócio, que entretanto foi viver para o Brasil e nunca foi encontrado pela investigação. Só que o MP acabou por ignorar esta proposta e optou por arquivar o caso. Conforme o JN ontem noticiou, um dos principais argumentos foi o facto de não terem sido encontrados sinais de fluxos financeiros indiciadores de que Vieira possa ter ganho dinheiro ilicitamente com os negócios de Mantorras. Isto apesar de DIAP de Lisboa ter classificado como sem qualquer credibilidade a versão de Vieira no que toca à data de um contrato de cedência, ao Alverca, de 60% dos direitos sobre o passe de Mantorras de que era detentor em nome pessoal ."
Depois disto e a ser verdade que confiança podemos ter na PGR?
VJ

segunda-feira, setembro 17, 2007

AS MERDICES DA FIA

O minimo que se esperava era justiça por parte da FIA, no caso de espionagem na F1.

Mas afinal a montanha pariu um rato, castigaram a marca e mantiveram os condutores, mesmo depois de terem o desplante de publicarem os emails que De La Rosa e Alonso trocaram entre si e onde escreviam sobre as benesses da espionagem.

Chegarem ao cùmulo de saberem em que volta a Ferrari parava para os reabastecimentos é a prova evidente que os pilotos também sabiam e ensaiavam os melhoramentos que tinham roubado á FERRARI, provaram que se estão no lugar que estão devem-no á equipa a quem roubaram os segredos, por isso deviam ser pura e simplemente expulsos durante este e o próximo ano.

A FIA não entendeu assim, pena, porque a F1 este ano levou um soco bem forte e todo o espectaculo que andava á volta deste desporto ficou ferido, não direi de morte, mas bastante ferido.

A DIARREIA

Nestes dias que antecedem os jogos para a competições europeias, eu não consigo ver televisão, ouvir rádio ou ler jornnais, isto porque eu tenho pensamentos próprios e não preciso de levar encharcanços de diarreia moura que nos são impostos pela merda dos orgãos de comunicação social.

Não compreendo como é possivel não ter sucessos tanto a nivel nacional como internacional e mesmo assim os clubes da capital do império são levados ao colo, não compreendo o porquê de todos estes orgasmos em volta pelo menos da equipa das aves de rapina, não compreendo como se pode perguntar a um adepto do Inter por quem vai puxar durante o jogo, é claro que o dito adepto só pode dizer que apoia as aves de rapina, pois sabemos o ódio que existe entre adeptos do Inter e do Milão.

Sinceramente quando preciso de ler leio jornais que não têm desporto, quando estou a ver vejo sempre noticias e excluo o desporto e isto tudo porque me mete nôjo o tempo de antena que dão áquelas bestas.

Para mim, um desejo que o jogo do Milão seja avassalador que faça o que o Celta fez à uns anos atrás, só com uma derrota dos mouros e por numeros concludentes eu ficarei satisfeito.

VJ

FCP - MARITIMO













1 - 0


Depois do jogo, fiquei com a sensação que Jesualdo Ferreira tem muita sorte, e que a sorte tem picos para cima e para baixo.

Claro que não é ele que joga, mas bolas fazer uma substituição aos 92 minutos, não lembra ao diabo e não saber ler o jogo durante os 90 minutos é obra.

É certo que eu no lugar do treinador (no banco) tinha dificuldade eu avaliar o jogo, nunca consegui que me explicassem como é que um treinador no lugar que ocupa no campo consegue saber quem está no lugar, não consigo saber como é que consegue ver se a equipa tacticamente está ou não perfeita. Sempre fui apologista que um treinador tem de estar na bancada e um dos seus adjuntos deve estar no banco e receber informações, só assim eu acredito que o Jesualdo possa fazer alguma coisa.
Tenho aqui falado e bem da equipa do FCP, outra coisa eu não devia fazer, embora algumas das vezes a desilusão, faça com que eu lamente e me revolte contra algumas situações incompreensiveis.
Por força de lesão tiraram Helton da baliza (mais parece o bispo da IURD de braços abertos) e ainda bem porque Nuno tem estado em grande e tem merecido o lugar e espero continue a merecê-lo.

Na defesa tudo bem, excepto claro Bosingwa, corre muito, centra mal e pega na bola parece que pega num poio de merda, o rapaz está tão nojento que até enerva, julgo que o seu procedimento se deve à falta de um substituto capaz.

O meio campo peca por falta de criatividade é muito defensivo, embora se esforcem este fim de semana jogaram todos a pouparem esforços para o jogo da LC e acabaram por se esforçarem depois a evitar que o Maritimo chegasse á bola, posso dizer que sou um admirador de Paulo Assunção, mas esta semana até ele jogou mal, para não falar no Lucho que continua cansado, talvez fosse melhor gozar férias antes de ir para a reforma.

No ataque o mesmo de sempre, Quaresma mal tocou na bola e o pouco que fez não foi grande coisa, Lisandro é esforçado, é bom jogador, dá o litro e marcou um belo golo, quanto a Farias "é caso para dizer o que farias se jogasses" outro Postiga ou bem pior, se os Mexicanos o vissem jogar concerteza, que agradeciam ao FCP por o terem contratado.

Se calhar não devia criticar, até porque o FCP ganhou com toda a justiça este jogo, mas os adeptos do FCP querem mais, querem sempre mais e dá-me a impressão que temos menos e a piorar. Espero que este jogo tenha sido estratégia de JF para enganar os ingleses, porque se não foi, as coisas estão mal, vamos ganhando, valha-nos ao menos isso.

Para mim, os melhores em campo foram sem sombra de dúvidas: NUNO e LISANDRO.

VJ

segunda-feira, setembro 10, 2007

FORMULA 1



Definitivamente a FERRARI disse adeus ao titulo de condutores, o acidente de Raikonen que o condicionou e o problema no carro de Massa, deitaram por terra as resteas de esperança que ainda existiam e que podiam possibilitar a conquista do título.

Quanto ao titulo de construtores, ainda muita tinta vai correr, a forma suja com que a McLaren procedeu no caso de espionagem está a sujar todo um historial de luta nas boxes e nas pistas.
A McLaren não tinha necessidade de sujar o nome da modalidade desta forma e se pecaram devem ser castigados.

Mas, a ver vamos.

VJ

UDL - FCP















0 - 3


O Futebol Clube do Porto, não precisou muito de se esforçar, controlou sem colocar o Leiria num espartilho, o jogo para a taça Intertoto cansou o Leiria e isso condicionou o seu futebol, aliás eu diria que o FCP ao deixar o seu adversário em algumas partes da primeira parte do jogo correr, jogar e passear a bola foi no sentido de derreter o Leiria e isso viu-se na segunda parte.

Jogo agradável, com um golo feito após um centro com a bola já fora do terreno, mas não foi isso que matou o jogo, porque se não marcassem aquele outro seria marcado, assim estava ditado.

Os jogadores do FCP estão a melhorar a olhos vistos, no entanto Bosingwa está definitivamente com tiques de estrela, não sei até quando mas gostava mais dele quando era um trabalhador afincado.

Nuno esteve na baliza e gostei muito dele, humilde, trabalhador e dialogante, nunca queimou tempo exactamente o contrário de Helton e por isso brilhou ao contrário da estrela que quanto mais cintilante quer ficar, mas baço fica.

No entanto julgo que estes dois jogadores vão encontrar a sua melhor forma e vão convencer-me que realmente são bons.

Eu só peço que joguem á bola e bem.

VJ


terça-feira, agosto 28, 2007

FCP VS SCP













1 - 0




UM PRÉMIO AO ESFORÇO







Gostei do resultado, não gostei muito do jogo, mas estivemos melhor que em Braga.

Empatar ou perder com o SCP era injusto, vai daí o GR resolveu dar uma ajuda.

Existem por aí alguns árbitros reformados de cor duvidosa, mas anti-azul que se dedicam a contestar tudo o que beneficia o FCP, que o Polga corta a bola e depois a passa deliberadamente ao GR que em vez de se ver livre dela a apanha não deixa duvidas a ninguém, sòmente a alguns burros.

De resto Helton está com resíduos de estrela, Bosingwa continua lento, apático e vaidoso, Lucho lento e em baixo de forma e Postiga a ceder definitivamente, porque esforçado, mas de baixa qualidade, Mourinho tinha razão quando se livrou dele e Pinto da Costa errou quando o foi buscar, afinal ele nos Lampiões ia-nos ajudar.

Cheguei no entanto a uma conclusão o SCP é Miguel Veloso, se ele for tapado os verdes não têm futebol, só que Jesualdo não viu isso.

De resto jogos iguais aos de sempre, quezilentos, algumas vezes a roçar a violência, arbitro inteligente, etc etc.

Para a semana há mais.

VJ

sábado, agosto 18, 2007

BRAGA VS PORTO















1 - 2


UM JOGO DE ÍNICIO DE ÉPOCA
De início de época, que não encantou, mas que foi suficiente para não deixar os nossos principais adversários isolarem-se.

Quaresma jogou, mais para a equipa, contrariamente ao que fez no jogo da Supertaça, o Bosingwa foi mais expedito e acutilante, gostei de Tarik e de Adriano enquanto jogou e de Postiga pelo empenho.

Os restantes sempre ao seu nível com Lucho ainda muito lento.

Quanta a Jesualdo ainda não convenceu, foi campeão o ano passado a custo, espero que o seja novamente, mas um treinador do FCP não deve ser cagão, embora não o sendo hoje foi-o na Supertaça.

A ver vamos o próximos jogos.

Quanto ao Braga, boa sorte para o Jorge Costa nos próximos jogos.

VJ

O MAU O VILÃO E A RTP



A RTP exibiu anteontem à noite, em 'prime-time', um documentário sobre Pinto da Costa, intitulado "O bom, o mau e o vilão", (o "bom", como se verá à frente, estava naturalmente a mais) na que terá sido a peça pretensamente jornalística mais parcial da televisão portuguesa dos últimos anos, em que apenas pretendeu - e conseguiu - ridicularizar Pinto da Costa e o Porto.É difícil entender o que leva a RTP, que até tem um passado de subserviência ao F.C. Porto, aos seus rivais Benfica e Sporting, mas também ao poder político, a decidir-se pela exibição em horário nobre de um pretenso documentário que se limita a recolher e a exibir as piores imagens das últimas três décadas do F.C. Porto, mesmo que não tenham absolutamente nada a ver com Pinto da Costa (uns dois ou três minutos com o episódio da camisola rasgada de Rui Jorge por José Mourinho, situação em que o presidente do F.C. Porto não foi tido nem achado), numa espécie de "worst off" do F.C. Porto. Logo no início, a narradora informa-nos de que os amigos não quiseram falar, porque Pinto da Costa está de relações cortadas com a RTP e a partir daí, como que aproveitando a deixa, tudo serve para deixar mal na fotografia o presidente do F.C. Porto e quem mais se lhe aproxime - lamentável a insinuação sobre Alípio Dias, quando se diz que foi o Crédito Predial Português que prestou a garantia bancária que travou a penhora do Estádio das Antas. Alípio Dias era então presidente do banco e aparece a abraçar Pinto da Costa e logo a seguir a narradora conclui, insinuante "Hoje é presidente do Conselho Superior do F.C. Porto". Ao longo de uma hora o tom é sempre de desdém, seja pela imensa série de vitórias nacionais e internacionais da equipa de futebol, que mais não são do que uma nota de rodapé no programa, o que é estranho quando se trata da biografia de um dirigente desportivo, seja pelo gosto por poesia, seja pelas relações afectivas do protagonista, hoje bem conhecidas de todos, quanto mais não seja pelo mediatismo do livro da ex-companheira Carolina Salgado. De resto, não deixa de ser sintomático que o único ex-treinador do F.C. Porto a falar no documentário seja Octávio Machado, ele que é o único dos ex-treinadores a dizer mal de Pinto da Costa. Bobby Robson, Victor Fernandez, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Quinito, Ivic, António Oliveira, Fernando Santos treinaram o clube. Todos já tantas e tantas vezes falaram publicamente bem de Pinto da Costa, mas a RTP só recolheu o testemunho de Octávio Machado. Coincidência.Pinto da Costa está sob investigação, as escutas conhecidas são, no mínimo, comprometedoras e não abonam nada a favor do presidente do F.C. Porto. A justiça, cedo ou tarde, se encarregará de demonstrar a responsabilidade de Pinto da Costa. A RTP, no entanto, considera que se trata de serviço público fazer o julgamento televisivo, apresentando uma hora de emissão em que o melhor que se ouve é quando Jorge Costa diz que o F.C. Porto é obra de Pinto da Costa. Goste- -se ou não, é capaz de haver um bocadito mais de coisas a dizer, como acentuar o sucesso desportivo do clube, as contratações bem feitas, que permitiram, por exemplo, aproveitar Deco e Maniche, dois proscritos do Benfica, fazê-los campeões da Europa e transferi-los por milhões de euros, etc, etc.A perspectiva de serviço público da RTP é tanto mais curiosa se recordarmos que em 2003, no ano em que o F.C. Porto venceu a Taça UEFA, o canal público não transmitiu os jogos em casa do clube, não porque algum concorrente se tenha antecipado e comprado os direitos, mas apenas porque a RTP considerou que era dinheiro mal gasto. O critério, curiosamente, já não foi o mesmo em 2005, quando o Sporting foi à final da Taça UEFA, ou na época passada, quando o Benfica chegou aos quartos- -de-final. Neste caso, a RTP até chegou a transmitir as meias-finais na RTP-N porque já tinha comprado o jogo em casa do Werder Bremen, adversário da equipa portuguesa, caso esta tivesse chegado às meias-finais. Isto para não falar do Verão de 2003, quando a RTP se preparava para não transmitir a final da Supertaça europeia, entre F.C. Porto e Valência, alegando, primeiro, que o jogo não era oficial, depois, que não se tratava de final. Aliás, para que estas coisas sejam realmente transparentes - e a RTP é uma empresa pública, subsidiada por todos nós, com obrigação de boas práticas e contas claras -, a estação deveria, por exemplo, tornar público quanto pagou pela transmissão de jogos do F.C. Porto, do Benfica e do Sporting nos últimos cinco, dez ou 15 anos. Todos perceberíamos melhor o conceito de serviço público para a RTP e o documentário de anteontem à noite.
in JN
Faço destas palavras as minhas e lamento a afronta feita ao FCP, aos seus adeptos que também eles são contribuintes de onde sai o dinheiro que vai alimentar individuos bacôcos, incompetentes e maldosos. Mais uma vez a RTP presta um mau serviço publico.
VJ

DIRECTOR DA PJ DISCORDA DO PROCURADOR GERAL



O director nacional da Polícia Judiciária (PJ) discorda da decisão do Procurador-Geral da República de investigar o dossier anónimo sobre alegados favorecimentos ao Benfica no Processo Apito Dourado, considerando que "não se justifica", noticia hoje o semanário Sol.

O Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, anunciou a decisão de abrir um inquérito-crime ao conteúdo e origem de uma carta anónima escrita em papel timbrado da directoria da PJ relatando alegados favorecimentos a Luís Filipe Vieira e ao Benfica na investigação do Processo Apito Dourado.

Reagindo a esta decisão do PGR, o director nacional da PJ, Alípio Monteiro, manifestou em declarações ao Sol o seu desacordo: "salvo o devido respeito ao Sr. Procurador-geral da República, não se justificaria a instauração de um inquérito com base em tais pressupostos".

O responsável da PJ classifica este dossier anónimo, que ficou conhecido como "apito encarnado", como um "conjunto de papéis com insinuações pessoais torpes que coloca os seus autores anónimos ao nível da patologia e não da cidadania" e considera que a "justiça não pode ficar refém de condutas eticamente condenáveis e penalmente irrelevantes".

Pinto Monteiro decidiu investigar o dossier anónimo depois de este ter sido divulgado nos órgãos de comunicação social, apesar de considerar que "nenhuns dos elementos probatórios terem sido indicados e de a maioria dos factos já constituírem objecto dos processos em curso".

O Procurador-geral da República não descarta a hipótese de a carta com timbre da PJ ser um documento falso e reitera a sua "absoluta e total confiança" em Maria José Morgado e Carlos Teixeira.

A principal acusação desta carta é a de que a investigação teria sido propositadamente dirigida contra o FC Porto e manipulada por Luís Filipe Vieira.

O semanário Expresso noticia por sua vez que Pinto Monteiro terá entretanto recebido uma denuncia assinada que levanta suspeitas sobre o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto relativamente aos processos arquivados que envolviam Pinto da Costa no "Apito Dourado", entretanto reabertos por Maria José Morgado.

Segundo o Expresso, na denúncia de autor identificado são elencadas suspeitas sobre decisões dos procuradores do DIAP do Porto no que respeita aos arquivamentos dos processos que envolviam jogos do FCP com o Beira Mar e o Estrela da Amadora.

Após os processos terem sido remetidos da comarca de Gondomar para o DIAP do Porto, houve arquivamento, considerando-se que não existiam provas suficientes para acusar Pinto da Costa dos crimes de corrupção desportiva activa.

Estes casos foram entretanto reabertos por Maria José Morgado tendo em conta o depoimento da ex-companheira de Pinto da Costa do presidente do FC Porto, Carolina Salgado.

Fonte: Lusa


Pergunta um cidadão deste País:

Porque é que está alguém a ficar com comichão?

Será que é verdade o que se diz no processo anónimo?

Será que alguém na PJ está a proteger o Orelhas?


Bem, saber a verdade, num mundo de boatos e mentiras e corrupção é urgente e aconselhável.


Ou não é?

terça-feira, agosto 14, 2007

AÍ ESTÁ, A CHAMADA DE ATENÇÃO, AFINAL ONDE ESTÃO OS OUTROS?

Luís Filipe Vieira e Carolina Salgado, e os magistrados Maria José Morgado e Carlos Teixeira (que iniciou o processo Apito Dourado em Gondomar), assim como elementos da Polícia Judiciária que estiveram ligados à investigação são os principais alvos de mais um dossiê anónimo que poderá ser o suporte para o "caso Apito Encarnado" a que o presidente do FC Porto se referiu em recente entrevista à SIC.
Segundo o documento, os seus autores serão inspectores da Polícia Judiciária apenas preocupados com "a descoberta da verdade", que "nada têm contra o Benfica", mas apenas enumeram situações em que os aparentes beneficiados foram o clube da Luz ou o Alverca, este ao tempo em que era dirigido pelo actual presidente do Benfica. O documento terá já sido enviado a diversas entidades, entre as quais a Procuradoria-geral da República, o DIAP do Porto, o presidente da Liga de Clubes, o Conselho Superior de Disciplina da FPF, a produtora Utopia (que está a realizar o filme sobre Carolina Salgado) e o próprio FC Porto, segundo apurámos. Em declarações ao Expresso, Rui Cerqueira, director de Comunicação do clube, confirma a recepção do dossiê, adiantando que o mesmo "está neste momento a ser analisado pelo Departamento Jurídico do clube".
A procuradora Maria José Morgado recusou fazer qualquer comentário sobre o documento. Fonte oficial da Procuradoria-geral da República confirmou a recepção do dossiê e referiu que "vai ser analisado". O DIAP do Porto também já recebeu o dossiê. O Expresso ainda não conseguiu os restantes destinatários.
Impresso em papel com o timbre da Directoria Nacional da Polícia Judiciária, o texto refere situações que os autores consideram indiciadoras de favorecimento dos dois referidos clubes, mas não fornecem as provas que dizem ter. No que diz respeito aos magistrados e polícias, os alegados inspectores consideram que conduziram a investigação no sentido de prejudicar o FC Porto e ignorar os indícios contra o Benfica.

tirado de EXPRESSO online

E agora como é?

Deu-se atenção a um processo anónimo do Clube das Aves de Rapina
Deu-se atenção a um livro escrito por uma gaja de alterne, que foi alterado a bel prazer por uma adepta do clube das aves de rapina.
Branquearam quem lhes interessava.

Afinal quem vai pagar por isso?

Qual o caminho que vai levar mais este processo anónimo?

Temos direito a saber a verdade.

VJ

O GANG DOS QUATRO E AS SUAS FALCATRUAS


Na entrevista que concedeu ao Correio da Manhã durante o último fim-de-semana, Leonor Pinhão admitiu ter sido contratada pela editora D. Quixote para trabalhar na edição do livro de Carolina Salgado, "Eu, Carolina". A dada altura da mesma entrevista, a jornalista e colunista admitiu que a versão final do livro não corresponde ao manuscrito original, sublinhando que tal é absolutamente normal. "Um livro não sai da editora tal como lá chega", refere. É óbvio que não. Todos os livros são editados. São feitas correcções, tiram-se umas coisas, sublinham-se outras, faz-se todo um trabalho de edição que também reflecte a personalidade do editor, neste caso da editora, uma conhecida benfiquista. Ainda assim, nada disso seria relevante se "Eu, Carolina" fosse tratado como uma vulgar obra de ficção, um romance ou uma novela. Acontece que ao livro de Carolina Salgado foi atribuído um valor documental que justificou, entre outras coisas, a nomeação por parte do Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, de uma equipa especial liderada por Maria José Morgado para conduzir as investigações do processo Apito Dourado. Aliás, foi com base no valor documental atribuído a "Eu, Carolina" e às revelações cirúrgicas que continha que a ex-companheira de Pinto da Costa foi ouvida pela procuradora e os processos ao presidente do FC Porto, entretanto arquivados, foram reabertos. Ora, tendo ao livro sido atribuído um valor documental, é obviamente relevante que a versão final e publicada não corresponda ao manuscrito original, mais ainda agora que se sabe quem foi responsável pela sua edição. Afinal, que elementos ficaram de fora, com que intenção foram retirados e até que ponto a sua ausência afecta a credibilidade e integridade do documento como um todo? E se isso não é relevante, se afinal o livro não é um documento, como se explica que tenha sido tratado como tal pela Procuradoria da República, e não como uma vulgar obra de ficção, sem qualquer valor jurídico?

Artigo de Jorge Maia in O Jogo

Pois, eu também pergunto isso, como é possivel que sendo alterado a belo prazer da editora pode o mesmo servir para denegrir, prejudicar e sujar a imagem de uma pessoa.

De facto faltam vacas no pasto, mas elas vão aparecendo, conforme tenham necessidade de se
ilibar sacudindo a água do capote.

VJ

sexta-feira, agosto 10, 2007

Não há marcas de esquerda neste Governo


António Arnaut, fundador do PS, ex-Ministro dos Assuntos Sociais e antigo grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, deu uma entrevista à VISÃO em que arrasa Sócrates, acusa Correia de Campos e diz que o PS «perdeu alma e identidade»ANTÓNIO ARNAUT, fundador do PS, ex-ministro dos Assuntos Sociais, maçon, 71 anos

«A geração que está no poder aprendeu com Maquiavel»
Voz escutada, militante socialista número 4, o «pai» do Serviço Nacional de Saúde arrasa PS e Governo. «O partido desviou-se tanto para a direita que, porventura, até estarei quase a sair», desabafaMagoado, desiludido, afastou-se da política em meados da década de 1980. Advogado, antigo ministro dos Assuntos Sociais de Mário Soares, deixou marcas na Saúde. Combateu a ditadura, fundou o PS e liderou, até há pouco, a loja maçónica Grande Oriente Lusitano (GOL). Em Setembro, sairá o seu romance autobiográfico Rio de Sombras (Coimbra Editora), o qual poderá prestar-se a polémicas e revelações. Nesta entrevista, concedida no seu velho escritório de Coimbra, rodeado de símbolos da maçonaria, as palavras de António Arnaut não pedem licença...

Como olha para o PS, hoje?
O PS tem a alma a definhar. Ainda tem força interior, mas está disseminada por uns milhares de militantes sem voz. O partido está a perder alma e identidade. A continuar assim não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome.

A ideologia ainda conta?
Ainda faz sentido falar-se em socialismo! E de forma mais acutilante, embora o meu seja mais ético do que ideológico. Há novas formas de opressão, a própria União Europeia é uma congregação de multinacionais que têm no Conselho e na Comissão os seus representantes. O que resta da utopia socialista é o Estado Social. Por isso, é importante defendê-lo. O socialismo é encurtar diferenças sociais e reduzir desigualdades. No fundo, mudar a vida.

Não é o que tem sido feito, portanto ?
Mesmo havendo circunstâncias atenuantes, a prática do PS não está à altura da sua responsabilidade. Ao reclamar-se socialista, assume um legado histórico e deve ser fiel a ele.

O PS trocou os cravos pela rosa. É mais do que uma metáfora?
Nada em política é por acaso. O vermelho é a cor histórica da esquerda, dos que querem transformar o mundo. E o PS até a bandeira vermelha trocou, agora usa brancas e amarelas! Já não há mercado para o vermelho [risos]...

Fala assim quem era um moderado...
Sempre fui moderado no PS. Hoje estou na extrema-esquerda e sou o mesmo! O partido desviou-se tanto para a direita que, porventura, até estarei quase a sair [risos]...

Ainda faz sentido estar no PS?
Diga-me lá para onde é que hei-de ir...

Não se sente uma espécie de tralha ideológica?
Pelo contrário! Procuro não falar muito, porque me dói, mas sou escutado. Tenho passado. E acredito que o PS ainda possa mudar.

O que diz esse passado à geração que manda no PS?
A renovação é uma lei da vida, mas muitos dos que mandam nos partidos não viveram nem estudaram o passado. Mesmo Sócrates – que aprecio em algumas facetas – não tem a vivência socialista que se exigiria a um líder do PS.

Como descreve a geração que está no poder?
É um produto das circunstâncias. Noto falta de cultura cívica. É gente sem reflexão sobre os comportamentos, a arte, a literatura e a história do nosso povo. A cultura é uma sabedoria que se recolhe da experiência vivida. Muitos deles não têm uma ideia para Portugal, não conhecem o País. Vivem do imediatismo, da conquista do poder. Conquistado, vivem para aguentá-lo. Esta geração vale-se mais da astúcia do que da seriedade. E aprendeu os ensinamentos de Maquiavel.


O que sente quando uma governante diz que só se pode dizer mal do PS em casa, na esquina do café e nos locais apropriados?
Até a senhora secretária de Estado da Saúde dizer isso ninguém sabia que ela existia. É um impropério! Ela não quis dizer aquilo, mas as palavras têm um significado. E o que ela disse está mal. Só mostra que muitos políticos são meros tecnocratas.

Não há um novo Portugal amordaçado?
Algumas pessoas acomodam-se, querem manter os seus lugares e tendem a bajular o chefe. Sem culpa do chefe. Nos casos que vieram a público há diferenças. A ser verdade o que é imputado ao professor Charrua, ele procedeu de forma eticamente censurável. Já em Vieira do Minho, eu teria feito o mesmo, só não punha o comentário na fotocópia. Aquilo teve piada! [risos] Um país sem humor não tem futuro. Um tipo com cultura tem humor! Basta ter lido o Eça. Deviam seguir o exemplo de Mário Soares, que tem humor e capacidade de encaixe. Quando o Soares era primeiro-ministro contava-se uma história engraçada. Ele tinha sido recebido pelo Papa – isto é verdade – e quando o Papa lhe perguntou se professava alguma religião, o Soares disse: «Sou socialista, mas não praticante»!

[Risos]...
Mas o Mário era o que mais se ria disto, sabia? No tempo em que meteu o socialismo na gaveta!

Continuando... Está ou não instalado um clima de bufaria?
Não está! E mesmo que estivesse, o que é que o Sócrates tem a ver com isso?!

Diga-me...
Para esta comédia se transformar numa tragédia era preciso que os bufos fossem compensados como antigamente. Espero que não sejam!

Não há tiques de autoritarismo?
Houve uma coincidência de situações deprimentes. Não existe um clima de medo. A precariedade no trabalho é que tornou as pessoas subservientes.

E no poder, há mais papistas que o Papa?
Os bajuladores existem. Você habitua um cão e ele está-lhe sempre à perna. Mesmo que lhe bata! O cacique, por outro lado, já tem de ser alimentado de outra maneira. Precisa de umas iguarias e quer manter a máquina e o aparelho a funcionar. Conheço o caso de um sujeito que comprou o lugar. Deu dinheiro ao partido para ser deputado. E o PS aceitou, pô-lo na lista! A condição era estar lá seis meses para satisfazer a vaidade.

Quando foi isso?
Há anos. Eu ainda estava na política.

E isso agravou-se?
Sim, sim. Hoje está pior.

O que sente quando olha para o Parlamento?
Uma grande preocupação pelo futuro da democracia. Aquilo deveria ser o lugar de uma elite moral e intelectual. Mas para isso era preciso que as pessoas do povo fossem as «pedras vivas» de que falava António Sérgio. No meu romance autobiográfico, que sairá em Setembro, chamado Rio de Sombras, há um tipo que tem uma filosofia chamada Pantrampismo...

Pantrampismo?
Pantrampismo, tudo é trampa! Temos de viver com a trampa, mas escolher os espaços livres e limpos. Mesmo a Justiça já está contaminada pela corrupção e influências. E meto nisto a PJ, Ministério Público, juízes e advogados. A Justiça foi permeável aos ventos dominantes.

Ainda leva com um processo...
Só fui processado uma vez, pelo Salazar, por assinar uma carta de católicos. Agora, se tiver um processo também não há problema. Tenho razão e não pode haver processos contra a razão. Apesar dos desencantos, facadas e caneladas na política – tenho muitas cicatrizes na alma – acredito que uma pessoa séria ainda possa manter a integridade moral.

O PS do seu tempo está muito calado...
Alguns estão afastados, mas o Alegre, às vezes, levanta a sua voz. Eu ando por aí, na rua, no autocarro, falo com as pessoas. E elas tratam-me à maneira antiga, chamam-me camarada... Você sabe que às vezes ligo para o partido e me tratam por senhor doutor e professor?! Há tempos, irritei-me e disse: «Mas ouça lá, eu não estou a ligar para o PS?! Estou? Então trate-me por camarada!» A telefonista até rejubilou, mas disse-me: «Sabe, eles agora querem ser todos tratados por doutor e professor...»

Isso é que conta?
Não se pode só dar valor aos títulos académicos. A maioria dos políticos assumiu hoje um ar professoral e, não sendo eles professores, são tratados como tal. O tratamento por camarada tinha uma conotação romântica, fraterna, indicava um vínculo forte. Não se devia ser dirigente do PS sem conhecer o significado destes laços.

Que causas tem o PS?
O partido, mesmo governando em circunstâncias difíceis, ainda tem alma para impedir que alguns dirigentes tentem resvalar mais para a direita.

Marcas de esquerda há?
Não há marcas de esquerda neste Governo. Essas deviam estar no terreno social mas, como já vimos, os direitos sociais estão um pouco proscritos. Por exemplo: não considero uma marca de esquerda ter promovido o referendo ao aborto, apesar de ter votado sim. Marca de esquerda era cumprir a democracia política, social, económica e cultural. Dentro do Estado Social o direito à Saúde é fundamental. E aí as marcas não são de esquerda...

São de quê, então?
Até a direita critica pela esquerda a política de Saúde do PS! É absurdo, uma contradição, um escândalo! Não sei como se há-de chamar a isto!

O PS faz no Governo o que a direita teria vergonha?
O PS faz reformas que não devia. Se a direita fosse poder, não teria coragem de atacar o Serviço Nacional de Saúde [SNS] como o PS. E o PS, na oposição, não deixava!

Mas o que se passa, afinal?
Correia de Campos, camarada e amigo, foi meu conselheiro quando fui ministro dos Assuntos Sociais. Já nessa altura, era um grande técnico, de categoria internacional e...

Já tinha estas ideias?
Não! Estava muito à minha esquerda, eu é que tinha de o travar! Hoje tem ideias das quais discordo.

Quais?
O SNS é património insubstituível do povo e é dos melhores do mundo. Quanto melhor, maior a procura e a despesa. Mas a direita é que, normalmente, quer acabar com o Estado Social, para fazer da Saúde um negócio. Curioso é ser um ministro do PS a adoptar os mesmos métodos.

Ele é considerado um dos melhores especialistas na área da Saúde...
Isso é a sua maior virtude e defeito: resolve os problemas sem sensatez e sensibilidade social. Ele deveria saber que a existência de um médico, mesmo numa região isolada, dá uma segurança psicológica às pessoas. É caro? É! Mas isso conta. Um socialista não pode decidir apenas por razões economicistas. Sou utente do SNS e quero continuar a ser.

Utente ou... cliente?
Pois aí é que está! Você sabe que fui a um congresso de administradores hospitalares e a maioria dos oradores falava em clientes?! Disse-lhes logo: «Não estou a perceber esta linguagem. São cidadãos, utentes!» Na Saúde, com o peso cada vez maior dos privados e a continuar assim, o SNS ficará para pobres e o resto para ricos. Uma das formas de atacar o SNS é acabar com as carreiras médicas e transformar os funcionários públicos em assalariados por contrato individual. Flexigurança, está a ver? Entretanto, há centenas de médicos a sair do sector público e anunciam-se grandes investimentos nos privados. Esses grupos só investem por uma razão: sabem que a política actual conduz ao definhamento do SNS. Voltamos ao tempo de Salazar, com uma diferença: já não é preciso o atestado de indigência para ter atendimento gratuito.

Como se salva o SNS?
Segundo o Tribunal de Contas, há 25% de desperdício, dinheiro mal gasto. Reduzindo para metade temos mais uns anos de sustentabilidade. Depois, obrigar os profissionais da saúde a cumprir horários. Disciplinar horas extraordinárias, coisa que o ministro já está a fazer e bem. Mas entretanto dá-se um cheque para as pessoas serem operadas nos privados quando os blocos operatórios estão desertos, trabalham três ou quatro horas por dia. Afrontem interesses instalados, responsabilizem hierarquias e os trabalhadores da área da saúde.

No social, há sinais graves: nos supermercados pedem-se aparas de frango e as marmitas regressaram às empresas...
E aqui em Coimbra há muita gente a ir à sopa dos pobres! Tenho amigos no Banco Alimentar e como maçon sei a que carências a maçonaria tem acudido. Já não é só um problema de pobres, chegou ao empregado de escritório. É uma depressão económica e psíquica que abala os alicerces do País. Sobretudo quando, da parte de quem governa não há palavras de conforto nem um comportamento à medida do que o País precisa. Mesmo assim, há gastos sumptuários, grandes festas e inaugurações.

As pessoas também se endividam em nome de outros «valores»...A banca tem grande responsabilidade no endividamento. O Governo que assuma a soberania! A banca tem uma função social importante, mas não pode ter lucros fabulosos, quase não pagar impostos, esfolar vivas as pessoas e ainda ir ver se há alguma coisa depois de mortas! No fundo, o capitalismo selvagem gerou novas formas de escravatura. Um país sozinho não pode defender-se disso, mas não me conformo: há uma verdadeira ditadura do capital sobre o trabalho. Nem Salazar permitiu o domínio do Estado pelos capitalistas.


Foi por homens como este que eu segui parte da minha vida como militante Socialista, primeiro na JS e depois como militante do PS e foi por causa da falta de carácter de oportunistas como Socrates que eu deixei de militar no partido.
Tenho mantido o meu sentido de voto sempre no PS, mas dificilmente poderei voltar a votar nele enquanto incompetentes estiverem à sua frente.

Obrigado Arnaut, quanto mais li a sua entrevista mais saudades tenho de Salgado Zenha entre outros.

VJ



terça-feira, agosto 07, 2007

AFINAL COMEÇAMOS MAL














PREVENÇÃO

Isto começa cedo e começa mal. Os jogos ainda nem sequer contam para competições oficiais e já há quem sacuda de cima dos ombros para cima dos árbitros a responsabilidade pelos maus resultados. É um mau começo, por mais do que um motivo, e demonstra até que ponto os velhos hábitos são os mais difíceis de largar, até por quem costuma reclamar para si próprio o mérito de uma nova postura de credibilidade e responsabilidade entre os dirigentes desportivos. De que forma, por exemplo, é que as críticas de Soares Franco a Pedro Henriques no final do último jogo do Torneio do Guadiana contribuem para a credibilidade do futebol de uma forma responsável? Nenhuma. Pedro Henriques cometeu erros? É provável. Afinal, também ele está na pré-temporada, aquela fase da temporada em que os erros, ao contrário dos maus hábitos, ainda podem ser corrigidos. Aquilo que as críticas de Soares Franco já terão conseguido foi condicionar as escolhas do Conselho de Arbitragem da Federação para o jogo da Supertaça, com Pedro Henriques, um dos melhores da última temporada, a ser certamente riscado da lista de opções. Com um pouco de sorte, terão até conseguido condicionar o trabalho do árbitro – Pedro Henriques não será - que vai apitar o jogo entre o FC Porto e o Sporting. Mas aquilo que conseguiram, sem sombra de dúvidas, foi deitar por terra todo o esforço de credibilização da arbitragem realizado pela Liga ao longo dos últimos meses. Pelo caminho, o presidente do Sporting passou o anual atestado de irresponsabilidade aos seus jogadores. Se perderem, não foi porque correram menos, quiseram menos, jogaram menos que o adversário. Nada disso, a culpa foi do árbitro.
Mais um artigo de opinião de Jorge Maia no Jornal O Jogo que dia após dia refina os seus artigos entretanto eu já sei o que Soares Franco pretende:


TAP VERGONHA


A forma como a TAP tratou os passageiros que tinham como destino o Aeroporto Sá Carneiro provenientes de Amesterdão durante o dia de ontem foi uma vergonha. O facto do FC Porto ter sido vítima desse tratamento, apenas torna essa vergonha num caso público e notória, quando muitas vezes deve passar despercebido. Atrasos sem explicações, desvios sem contemplações e transferências sem critério absolutamente nenhum não podem ser aceitáveis numa companhia aérea pública de um país civilizado. E depois, aquele Terminal 2 só pode servir para torturar os passageiros dos vôos internos. Uma forma retorcida de dizer que a Ota é mesmo muito necessária.

Não fui eu que escrevi, mas estou de acordo e por isso aqui transcrevo a parte da TAP do artigo do Jornal O Jogo e de Jorge Maia

segunda-feira, julho 09, 2007

A TENTAR DAR A VOLTA

O que estarão a dizer um ao outro?

Imagina-se. Espero que não escondam a verdade.

Quem conhece estes senhores sabe do que são capazes-

VJ

ASSIM VAI A F1

Eu estranhei o avanço que a McLaren conseguiu relativamente à Ferrari no inicio da prova deste ano, na altura comentei com amigos que perder Schumacher e Ross no mesmo ano e a restruturação que a marca tinha sido alvo tinha prejudicado a equipa, até aqui embora surpreendido, havia que lutar para que a marca se mantivesse ao nível do seu nome, mas definitivamente os casos que se passavam na marca era evidente que alguma coisa de mau se passava e como a verdade é como o azeite, vem sempre à superficie, eis que se descobre parte da verdade, porque o resto só os tribunais e a FIA pode esclarecer e investigar.

Afinal o mecânico chefe da Ferrari Nigel Stepney andava a passar segredos das evoluções do carro de F1 ao projectista da McLaren Mike Coughlan, que utilizada essas evoluções no carro da marca que ele representava e assim poder fazer frente à Ferrari nas pistas.

Ron Dennis, já veio chorar para as televisões de todo o mundo, lamentar-se e jurar que não utilizou o dossier que lhe foi facultado pelo seu projectista, mas a verdade está nas corridas e por isso é esperado que a FIA reponha a verdade desportiva ou então algo vai mal na modalidade. Isto claro desde que se prove a vigarice.

O certo é que Ron ficou mais cauteloso e á precisamente dois GP’s que se fica por segundos ou terceiros lugares e a Ferrari voltou às suas performances dos últimos 8 anos, a melhor em pistas, aliás como era de esperar, afinal saíram dois elementos, mas o saber ficou lá, agora é só continuar.


As boas novas é que finalmente Kimi se reencontrou, parece que finalmente se está a adaptar ao carro e não o inverso. Massa tem errado um pouco e se tem ficado para trás é só por sua culpa, espero que altere a situação, convêm-nos dois pilotos lutadores por pontos e seguidores da estratégia de equipa.

A ver vamos o futuro.

VJ

O DESPORTO E AS CAUSAS

Sempre gostei de desporto motorizado e desde que me conheço sempre segui a Formula 1.

Este ano está a decorrer mais uma vez eventos do Circuito da Boavista, como ouvi de viva voz de um dos meus filhos que tinha apreciado no local o anterior, quis este ano fazer-lhe companhia e ver com os meus olhos e gravar na minha memória e na da minha máquina fotográfica tudo o que de bom lá se passou.
Foram várias as categorias que fui acompanhando ao longo do dia e vibrei com elas todas, mas defacto a que mais me cativou foi o WTCC-WORLD TOURING CAR CHAMPIONSHIP onde o nosso TIAGO MONTEIRO tenta fazer o seu melhor na marca SEAT que embora sobejamente conhecida será talvez a mais fraca em termos de motores das marcas que por lá se encontram

De qualquer forma o nosso TIAGO lutou para ser o melhor ou não fosse do NORTE deste País ou não fosse português e somente um ou dois deslizes não permitiram que ele partisse dos primeiros lugares e lutasse por um lugar no pódio.

No entanto na aparelhagem sonora o apresentador do evento contou a história de um nosso piloto que embora não correndo no WTCC o ia fazer este ano, o seu nome era Luís Magalhães tinha sofrido um cancro nos pulmões e que tinha com muita luta ultrapassado essa maldita doença e que a partir daí tem dedicado a sua vida a ajudar aqueles que sofrem do mesmo mal “CANCRO” ajudando a Liga Portuguesa conta o Cancro com verbas que ganha.


Um causa nobre, que todos nós devíamos ajudar e que só nos preocupamos por o fazer quando o mal nos cai à porta.

Foi um dos últimos, mas foi o que angariou mais palmas não tenho dúvidas de solidariedade e agradecimento pela sua luta, é um bom exemplo para todos.

De resto, foi um dia muito agradável os ventos da orla marítima acabaram por estragar um pouco a festa, mas nada que nos tenha tirado o prazer de ver ao vivo, ultrapassagens, acidentes marcantes mas sempre sem vitimas e grandes máquinas.
VJ