segunda-feira, junho 28, 2004

DURÃO BARROSO E A COMISSÃO EUROPEIA

Lembro-me do último governo de Cavaco e Silva e da sua retirada da vida politica, que deixou o País à beira de um ataque de nervos, principalmente para o eleitorado do PSD, lembro-me também da resposta sem qualquer dúvida do eleitorado Português a essa manobra de retirada, lembro-me muito bem da guerra de sucessão que se instalou n o PSD de então.

Fomos estes dias assaltados por noticias que dão como certa a apresentação da candidatura de Durão Barroso a Presidente da Comissão Europeia para substituição do Italiano Romano Prodi, assim como o assalto ao governo por parte de Santana Lopes e a recusa para tal de alguns notáveis do PSD.

Bem, já não nos bastavam os momentos difíceis porque passamos isto tudo por causa da incompetência dos ministros de Durão Barroso vamos ainda assistir nos próximos dias ao espectáculo do maior interprete das revistas cor de rosa, ao vaidoso, ao defensor dos casinos e dos casos menos claros deste Pais, fala bem, mas não convence.

Durão Barroso abandona o governo sem ter dado provas da sua capacidade como governante, vai em boa hora e julgo que leva atrás de si, (estes para o desemprego ou não) dos seus ministros que ao longo destes anos desgraçaram este Povo e este Pais.
Este senhor não faz falta a Portugal, assim como não fazem falta todos os que estão na politica para se auto promoverem ou promoverem os seus familiares. É tempo de dizer basta, é tempo de os governos em Portugal terem de responder perante o Povo e repararem os danos que lá fizeram, é tempo de os governos não serem uma feira de vaidades o tempo em que o castigo é só o voto tem de acabar, este governo vai e não deixa saudades Bagão Félix vai deixar, espero eu de fazer o trabalho de casa a favor das seguradoras, Celeste Cardona vai deixar de brincar ás reformas do sistema judicial, Manuela Ferreira Leite, vai deixar de brincar com as Finanças deste Pais e o Paulo Portas, vai descansar para o banco, espero sinceramente que não entre nas próximas equipas e para o manter ocupado eu empresto-lhe o jogo da Batalha Naval.

O Povo não quer eleições antecipadas, mas eu recordo-me das movimentações conseguidas no sentido de eleições antecipadas após os resultados das ultimas eleições autárquicas e por isso, mesmo com mais um sacrifício para o Povo, acho que devemos cortar o cordão umbilical que liga o PSD aos órgãos de decisão.

Espero que o PS tenha aprendido a lição e use toda a sua força no sentido de responder afirmativamente ao apelo do Povo e responder inequivocamente à incapacidade mostrada pelo actual (des)governo do PSD.

VJ

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