quarta-feira, fevereiro 09, 2005

JOSÉ COUCEIRO

Depois de meio campeonato da Liga arrumado, depois das más prestações da equipa do FCP durante esse tempo a Pinto da Costa não restava outra coisa que não fosse, corrigir o que foi mal feito, depois do desastre no Dragão, perante o Braga em que os olés se ouviram o Dragão ficou estarrecido com o que via e ouvia e impunha-se que se tomassem medidas e urgentes.

A contratação de José Couceiro ou de outro qualquer treinador português adivinhava-se, era preciso que um treinador conhecedor do futebol do nosso País entrasse do FCP e reorganizasse o balneário e voltasse a mostrar que nem sempre a melhor solução é comprar jogadores estrangeiros.

Não sofro de xenofobia e por isso não tenho comichões sempre que o FCP contrata um estrangeiro, mas acho que se caiu no exagero de contratações de atletas não portugueses.

Se bem que as contratações venham todas elas de rotuladas de muito boas e de atletas bastante novos, não devemos entrar por aí, embora com o balneário recheado de jogadores com mistica casos de Jorge Costa e Vitor Baia, vão-se criando no balneário grupos que podem ferir a mistica de morte.

Aquilo, que o Clube se gabava de ter (um balneário forte) corre o risco de desaparecer a manter-se este estado de coisas. Não ponho em questão as vendas supersónicas de Carlos Alberto e Derlei porque embora não sabendo as causas, não foram concerteza boas e há que matar os virus urgentemente ou então podemos ter problemas e resolvê-los não será fácil.

José Couceiro tem um CV, já bastante rico, não como treinador,mas noutras vertentes do futebol, mas José Mourinho também o não tinha e viu-se.

Como portista, espero e desejo o melhor para o novo Mister, não lhe vou exigir que consiga ganhar o que Mourinho ganhou, mas pelo menos que nos mantenha na Champions League ou seja que sejamos campeões da Liga Portuguesa, para mim isso nos anos mais próximos basta-me, temos de tentar encontar uma equipa que nos leve de sucesso em sucesso, de novo ao patamar mais alto do futebol mundial, patamar esse a que já nos habituamos e que diga-se de passagem é gostoso.

A ver vamos.

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