sexta-feira, janeiro 21, 2005

RESPOSTA Á CALUNIA

Por merecer a nossa atenção eis a resposta da SAD do Futebol Clube do Porto ás calúnias e ás agressões que nos têm sido feitas todos os dias pelos pasquins nacionais e poe alguém que nos quer prejudicar.

Comunicado da Direcção do F.C. Porto

A Direcção do F.C. Porto emitiu esta sexta-feira um comunicado no qual
esclarece vários pontos relacionados com notícias recentes.

COMUNICADO

O F.C. Porto tem visto nos últimos dias o seu nome envolvido num
conjunto de notícias pouco bondosas e que em nada se prendem com a sua
vida associativa ou com as actividades desportivas a que,
centenariamente, se dedica.

A propósito de um processo de inquérito em curso, que terá tido por base
o já recorrente relatório da Inspecção Geral de Finanças, do teor do
qual, aliás, o F.C. Porto apenas conhece o que dele se tem transcrito ou
citado na Comunicação Social, é agora confrontado com a suspeita de ter
sido favorecido por um Ex-Presidente da Câmara Municipal do Porto numa
«permuta de terrenos».

Impõe-se ao F.C. Porto, em nome da verdade e da honorabilidade dos
visados, reagir serena, mas firmemente:

- O F.C. Porto nunca foi solicitado nem pela Inspecção Geral de Finanças
nem por qualquer outra entidade pública para prestar informações ou
fornecer elementos documentais relativos à referida permuta de imóveis,
nem sequer para explicar a sua motivação ou intervenção neste processo;

- Como é do conhecimento público, a família Ramalho intentou em Março de
1997 uma acção contra o F.C. Porto, questionando a utilização dos
terrenos por si transmitidos, algumas décadas antes, para a edificação
do parque desportivo do F.C. Porto;

- Este litígio veio a terminar em 4 Janeiro de 2000, por acordo entre as
partes, tendo o F.C. Porto pago, nesta data, à Família Ramalho a
importância de um milhão de contos;

- Os terrenos então adquiridos pelo F.C. Porto foram a seguir permutados
pelos quatro lotes do Parque da Cidade, pertencentes à Câmara Municipal
do Porto, avaliados à época pelos serviços competentes em 800 mil contos
- o F.C. Porto teria feito um mau negócio...;

- Só que como a Câmara Municipal do Porto só estava disponível para
fazer a permuta com a Família Ramalho e esta, por seu turno, apenas
aceitava receber em dinheiro a contrapartida da alienação dos seus
prédios, ou os lotes do Parque da Cidade já com comprador encontrado -
que não existia -, o F.C. Porto viu-se obrigado a assumir os riscos
próprios do negócio por falta de alternativa;

- O F.C. Porto assegura, inequivocamente, que a postura do Engº Nuno
Cardoso foi rigorosa e exemplar, em nada tendo beneficiado quer do ponto
de vista pessoal quer patrimonial com esta operação, postura esta em que
os Órgãos Sociais do F.C. Porto se revêm incondicionalmente;

- Finalmente, o que parece ser penalizante quer para a pessoa do Eng.º
Nuno Cardoso, cuja seriedade está neste momento a ser posta em causa,
quer para os representantes do F.C. Porto na negociação deste dossier, é
que a competência e eficácia seja sempre motivo de inveja ou de
especulação.

Porto, 21 de Janeiro de 2005

A Direcção do Futebol Clube do Porto


Perante isto qual o papel da justiça perante este caso, queimam-se pessoas para depois se dizer que está tudo bem, que são inocentes, quem paga estes prejuizos?

VJ


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