sábado, junho 04, 2005

A MONTRA DAS VAIDADES CONTINUA




Tenho sido céptico no que diz respeito à selecção deste Paìs, continua a promover alguns, esquecendo outros, continuam a servir-se da selecção para promover o clube das águias de rapina, mas tudo isto tem a ver com a pouca qualidade dos órgãos de comunicação que gravitam por aí.

Eu posso concordar, embora me custe que não se leve Vítor Baia à selecção, não posso é concordar que o guarda redes escolhido seja o mesmo que enterrou a época passada o clube de Alvalade, com erros de todo o tamanho.

Contam-se os golos sofridos pelo lagartos considerados indefensáveis, também concordo que todos têm direito a errar, mas este erra demais e por isso não deve ser guarda redes da equipa de Portugal e só a aposta do seleccionador é que contraria isso tudo, espero que não sejamos eliminados só pela teimosia dele.

Quem está na maior é o pesetero, assim ficou conhecido a estrela que disse adeus á selecção, mas que na iminência de sair do seu clube para não ser esquecido internacionalmente, regressa à equipa de todos nós, quem seguiu a sua carreira sabe que este vaidoso só quer estar na berra, esquece-se que um dia tem de acabar para o futebol e como tal serve-se de todos os meios para atingir os seus fins, precisamos dele?- É evidente que não, outros passaram por lá e em devido tempo abandonaram e não precisaram da selecção para serem conhecidos e estarem no coração dos seus fans.

Antes de começar o jogo, sentei-me á frente da televisão e para minha surpresa em vez de se falar concretamente, faz-se a comparação da selecção o clube dos lampeões como se fossem eles que estivessem a jogar, eu não compreendo como é possível as pessoas esquecerem que os êxitos dos últimos anos não passaram por lá, mas como digo no inicio infelizmente até a comunicação social presta vassalagem ao Estado Novo, através da sua equipa.

Sempre ouvi dizer que o futebol era o ópio do povo, foi o clube das águias que melhor interpretou o sentido ditatorial de um regime durante 49 anos e só por isso foi grande, hoje não é tão grande assim e os seus feitos em tempos de igualdade deixam muito a desejar, por amor de Deus, deixem jogar a selecção, ao menos respeitem a inteligência deste povo.

VJ

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